Com o crescimento do volume de informações, criou-se no mercado a necessidade constante de criar valor ou vantagem competitiva nas organizações, com intuito de transformar estes dados em subsídios para o processo decisório. A tecnologia da informação (TI) vem ampliando as possibilidades para o tratamento de dados com esta finalidade. A demanda crescente de investimentos em TI é justificada pela constante necessidade de adaptação de uma organização frente ao mercado.
Recursos tradicionais apenas proporcionam vantagens temporárias;O local do escritório perde importância na era digital;As pessoas, o capital humano, torna-se fonte geradora de receita; a informação, ferramenta para a comunicação; e o relacionamento torna-se algo interativo e decorrente das redes pessoais. A gestão de uma organização precisa assim gerenciar seu capital humano e o conhecimento requerido e/ou produzido. Seu novo desafio é alinhar a gestão destes capitais intangíveis com o planejamento estratégico da organização, de forma que agreguem valor aos processos de negócio e criando vantagem competitiva para a organização.
Com isso a TI pode otimizar o desempenho de uma organização através de uma abordagem que permita desenvolver a agilidade necessária para identificar e aproveitar as oportunidades antes das empresas concorrentes. Porém, mensurar a efetividade nos resultados, bem como os benefícios proporcionados pela tecnologia, torna-se um desafio para a TI e os gestores responsáveis pela tomada de decisão. Para possibilitar o tratamento de dados a partir de fontes distintas, uma gama de aplicações de gerenciamento de conteúdo vem sendo adotada pelas organizações, ocasionando a criação de áreas distintas para acesso à conteúdos diferentes.
Diante deste cenário, muitas vezes as organizações estão sobrecarregadas de dados, mas ainda assim muitos deles de alguma forma não são suficientes, além da possibilidade de que os gerentes podem não ter os dados certos, podem não ter uma forma de interpretar tantos dados ou podem não ser capazes de compilar dados para obter relatórios em tempo. Como solução as organizações utilizam aplicativos que pertencem ao conjunto de Business Intelligence (BI), que refere-se à coleção de sistemas de informação (SI) e de tecnologias que dão suporte à tomada de decisão gerencial ou operacional.
Afinal, para que serve BI? A meta primária da técnica é dar suporte à gerência empresarial para a definição inteligente e embasada por dados de estratégias de negócio. Ao analisar um relatório desenvolvido por um analista de business intelligence, um gestor deve ser capaz de rapidamente ter a visão completa da empresa para a qual trabalha. Por ser uma solução de otimização empresarial, o BI serve para munir um gestor de evidências fundamentadas de dados que foram previamente organizados, interpretados, traduzidos e analisados por um especialista.
E mesmo após a apresentação dos relatórios, o trabalho de monitoramento deve continuar sendo feito pelo analista de BI: após a tomada de decisão, os resultados práticos vão determinar se o planejamento elaborado pelo analista de business intelligence necessita de ajustes ou não. Para isto, é preciso que o especialista tenha sempre em mente a importância de medir constantemente o desempenho passado e, se necessário, realizar novos cruzamentos de dados para efeitos comparativos na realização de prognósticos. Com o Business Intelligence, é possível, por exemplo, fazer uma comparação sofisticada entre os resultados financeiros obtidos com os indicadores diagnosticados no mesmo período do ano anterior – e isso é valioso para uma infinidade de empresas.