O número de empresas abertas no período de 2015 a 2018 no Maranhão aumentou 9,5% em relação ao intervalo de 2011 a 2014, mesmo com a maior crise econômica da história do Brasil. Os dados são da Junta Comercial do Maranhão (Jucema).
Na atual gestão, foram abertas 110.827 empresas entre janeiro de 2015 e outubro de 2018. Já entre janeiro de 2011 e outubro de 2014, na gestão passada e sem crise econômica brasileira, foram 101.272 aberturas. Os dados de outubro são os mais recentes disponíveis.
Esse desempenho só foi possível porque desde 2015 as micro e pequenas empresa têm sido estimuladas com a redução de impostos.
O Maranhão cortou a carga tributária dessas empresas e ampliou o limite para entrar no Simples. Trata-se de um regime tributário simplificado mais vantajoso. Com isso, os negócios recebem impulso.
Além disso, a desburocratização também estimulou a chegada de novos empreendedores. Hoje, mais de 280 mil empresas estão ligadas à RedeSim, que facilita os negócios, poupa dinheiro e economiza tempo.
O Maranhão é destaque nacional nesse campo: todas as 217 cidades estão integradas à plataforma da RedeSim.
“Essa política de simplificação e integração dos processos de registro e legalização de empresas é imprescindível para estimular a formalização dos negócios”, diz o presidente da Jucema, Sérgio Sombra.
Com o Jucema Digital, os serviços para os empresários também ficaram muito mais rápidos. O sistema permite que todos os procedimentos executados pela Junta Comercial sejam feitos online.
O ambiente 100% online estará incorporado ao sistema Empresa Fácil e permite que os procedimentos como a formalização de um negócio possam ser feitos de casa, do escritório ou de qualquer outro lugar.
Com o Jucema Digital, os serviços ficaram até 240 vezes mais rápido. O que era feito em 90 dias passou a ficar pronto em 9 horas, por exemplo.
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Além de estimula as micro e pequenas empresas, o Governo do Maranhão tem conseguido atrair grandes empreendimentos, que também geram muitos empregos e renda.
Entre eles, por exemplo, estão a retomada da pelotização da Vale, o Parque Eólico da Ômega, a ampliação da Suzano e a expansão da Eneva. No caso da Suzano, que já fazia celulose, houve a entrada no segmento de papel. E também houve a instalação de outra empresa junto à companhia, a Peróxido do Brasil.
A Ômega representou a entrada do Maranhão no setor de energia eólica, movida a vento. O Parque foi erguido em Paulino Neves, ajudando a desenvolver a região. Já a retomada da pelotização da Vale é um impulso a mais para a economia, já que a usina estava parada havia anos.
São todos grandes investimentos privados que chegaram ao Maranhão atraídos pelo bom ambiente de negócios que vem sendo consolidado desde 2015.